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Archive for 14 de setembro de 2009

“E Jesus, ouvindo isso, retirou-se dali num barco, para um lugar deserto, apartado; e, sabendo-o  o povo, seguiu-o a pé desde as cidades.    E  Jesus, saindo, viu uma grande multidão e, possuído de íntima compaixão para com ela, curou os enfermos”. Mateus 14.13-14

Este texto foi a base da pregação ministrada ontem na Igreja Filadélfia (IMEF.org.br) pelo Pastor André, missionário da JOCUM e integrante do quadro pastoral da igreja.

Tomando como base o elemento “barco”, trouxe valiosa mensagem que sinto ser necessário compartilhá-la.

“O uso do barco por Jesus.”

“O barco para Jesus representava a necessidade de um momento para privacidade.  O barco representa a necessidade de refletirmos sobre as nossas necessidades.  O “barco”para onde nós nos retiramos é JESUS.   É estar na presença dEle.

Quando estamos trabalhando, mesmo que seja para o Senhor, estamos muitas vezes sobrecarregados e precisamos de um tempo, um lugar para nos refugiarmos.   Precisamos perceber, entender, que não há nada de errado em entrarmos no barco.   Não podemos nos isolar.

O barco representa: nossos interesses;  nossa zona de conforto; foco em nossas necessidades.

Ao sair do barco…

1. Jesus viu uma grande multidão…

A primeira coisa que precisamos entender é que nós não seremos capazes de identificar as necessidades do mundo lá fora. Nós precisamos alcançar esta multidão.  Quando vemos estas pessoas com as suas necessidades.  Quando vemos a multidão temos a grande oportunidade de fazer diferença na vida dessas pessoas.

O Senhor Jesus nós dá uma grande lição, pois quando aparece alguém com uma necessidade, nós evitamos nos envolver, pois certamente precisaremos dar mais de nós, para resolver os problemas da humanidade.  Não será o governo ou as ONGS que irão resolver os problemas das pessoas ao nosso redor. Estamos passando ao largo pelas pessoas necessitadas. Precisamos ver as multidões.  Nós estamos vivendo um evangelho narcisista, egoísta. A igreja não é mais do que o lugar onde teremos nossas necessidades atendidas.   Se andarmos à noite pela cidade veremos os perdidos, nas drogas, no alcool, na prostituição. A Igreja precisa sair do barco.    A Igreja existe para o propósito de Deus.

Ao sair do barco, Jesus:

1. Viu uma grande multidão

2. Teve compaixão deles.

V.14.  Jesus viu a multidão e se compadeceu . Teve compaixão deles .

A empatia faz com que fiquemos inquietos, insatisfeitos diante do quadro de miséria e sofrimento que vemos descortinar-se diante de nós.  Devemos pedir a Deus que nos livre da insensibilidade, do coração calejado, quando vemos a multidão, quando devemos nos compadecer dela.

3. Jesus curou os enfermos.   Alcançou pessoas , transformou vidas, mudou destinos.               Nós seremos instrumentos de Deus para ajudar as pessoas.  Ainda assim, não devemos desanimar com aqueles que não derem atenção aos nossos esforços.

As pessoas estão lá fora famintas da Palavra de Deus.  A Igreja precisa sair do barco, não podemos fazer da Igreja o lugar onde cultuamos só as nossas necessidades”.

Senhor,  que o eloquente exemplo dado pelo nosso Salvador, Jesus Cristo,  de deixar o próprio necessário descanso, para acorrer em socorro da multidão que o buscava, carente, sequiosa da Sua Palavra, da Sua presença, da Sua cura,  nos incomode e tire o sossego, sacuda-nos do comodismo da nossa zona de  conforto e nos faça buscar a margem para  seguir as pegadas do nosso Mestre, Jesus, em nome de quem oramos. Amém.

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“E [o Senhor] disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo”. 2 Coríntios 12.9

Conversão é a  mudança voluntária na mente do pecador na qual ele se desvia do pecado para Cristo.  A conversão é o lado humano da tremenda transformação que acontece num divinamente elaborado  “novo nascimento” ou “regeneração”   . Isto é, simplesmente, o homem abandonar e pecado e voltar-se para Cristo.

A Escritura ensina que Deus traz os homens para Ele, mas  eles também são exortados a se voltarem para Deus. Ele é representado como o autor de um novo coração e um novo espírito.   Este é o antigo paradoxo da graça e do lívre arbítrio.

Ninguém pode se converter a não ser pela graça de Deus, porque somos muito fracos para nos voltarmos, sem ajuda.  Podemos fazê-lo apenas em resposta a algum estímulo de fora de nós mesmos.

Mas ninguém pode se converter sem o consentmento de sua própria vontade, porque Deus não esmaga a nossa escolha humana.  Podemos não ser livres para escolher, porque o pecado debilita nosso poder de escolha moral; mas somos livres para recusar.  Podemos recusar ser escolhidos.

Simão Pedro não poderia ser um discípulo até que Jesus o chamou e disse: “Segue-me”.   Mas outros ouviram o mesmo chamado e recusaram, ou deixaram de lado. Um disse: “Senhor, deixa que primeiro eu vá enterrar meu pai”.  Outro disse: “Deixa-me despedir primeiro dos que estão em minha casa”. Estes homens  recusaram o chamado de Cristo.

Esta combinação de chamado divino e responsabilidade humana em aceitar ou recusar a graça de Deus vai através da Bíblia toda e caracteriza todo o trato de Deus com o homem.

A Bíblia nos confronta com a independência moral do homem dentro de si mesmo e sua dependência espiritual de Deus.

Nas palavras do Salmo 18.29, Davi diz:  “Com o meu Deus salto uma muralha”. O homem pode saltar sobre algumas barreiras por sua própria vontade e esforço, mas algumas muralhas são tão altas que ele precisa mais do que isso.

O salmista conhecia estas muralhas. Elas poderiam ser saltadas apenas com a ajuda de Deus. Deus não levanta o homem sobre elas. Deus o ajuda quando ele toma o impulso para saltar.

Nosso Deus e Pai, minha força vem de ti. com tua ajuda e teu apôio posso superar todas as barreiras à santidade e alegria. Fortalece-me, Senhor, para fazer a tua vontade e para levar outras pessoas para a tua graça salvadora. Venho pedir em nome de Jesus, minha força e esperança.  Amém.

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