“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós, é dom de Deus. Não vem de obras, para que ninguém se glorie.” Efésios 2.8-9
A Graça é de Deus; a fé é nossa. Deus nos deu o livre-arbítrio com o qual escolher. Deus nos deu a capacidade de crer e confiar. Portanto, dentro de cada conversão existe a obra do divino e do humano; mas sua relação um com o outro ainda é um mistério.
Temos tido o privilégio de ver tantos se converterem a cristo e ainda não entendo o mistério da graça de Deus e da fé humana. Mas eu sei que ambos estão envolvidos.
De um lado, Jesus disse: “O que vem a mim, de maneira nenhuma o lançarei fora.” (João 6.37). E de outro lado, ele disse: “Ninguém pode vir a mim, se o Pai, que me enviou, o não trouxer” ( João 6.44).
Estou convencida de que a Bíblia ensina a necessidade de conversão e tenho absoluta certeza da minha própria conversão. Estou também convencida da autenticidade da conversão de milhares de pessoas em muitas partes do mundo.
Santo Agostinho descreveu sua própria conversão numa passagem famosa na qual ele diz: “Eu continuei minha miserável reclamação. Quanto tempo, quanto tempo ainda direi: ” ‘amanhã’, e novamente ‘Amanhã?’ Porque não agora? Por que não terminar com minha impureza agora mesmo?’
“Tais coisa eu disse chorando no mais amargo sofrimento de meu coração, e de repente ouvi uma voz de uma casa vizinha, se era voz de menino ou menina eu não sei, mas era um tipo de canção monótona quese repetia várias vezes: ‘Pegue e leia, pegue e leia, pegue e leia!’ Eu me levantei, interpretando o incidente como um comando certamente divino para abrir a Escritura e ler a passagem em que eu deveria abrir”.
“Eu a agarrei e abri e em silêncio lí a passagem [ Romanos 13.13-14}, que estava debaixo dos meus olhos: ‘Andemos honestamente, como de dia; não em glutonarias, nem em bebedeiras, nem em desonestidades, nem em dissoluções, nem em contendas e inveja. Mas revestí-vos do Senhor Jesus Cristo e não tenhais cuidado da carne com suas concupiscências’ . Eu não tive odesejo de estender minha leitura, e nem precisava; pois naquele instante, até o final da frase, foi como se uma luz de confiança brilhasse em todo o meu coração e toda escuridão de incerteza desaparecesse”. Naquela hora Agostinho se converteu.
Antes desse momento, Agostinho era um homem dos mais iníquos. Em nenhum sentido ele poderia ser chamado de cristão. Ele era civilizado e culto, mas, não obstante, um pagão. como resultado dessa experiência, ele se tornou um dos maiores teólogos de todos os tempos.
Nosso Deus e Pai, só tu tens poder para converter os corações. Tudo o que posso fazer é levar as pessoas para ti para que possas tocá-las com a verdade. Usa-me como um imã, Senhor, para atrair os perdidos, ainda não resgatados, à tua presença salvadora. Ajuda-me a sustentar Cristo, que pode atrair todos os homens para si,. No nome dEle eu oro. Amém.
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